62- Retornando à escola! Emergência na
enfermaria!
Já passava da hora de jantar e Brook
continuava a evitar os outros professores que ainda estavam na escola. Enquanto
isso, esses mesmos professores estavam reunidos na sala do diretor a tentar
perceber o que se passava. Até que se dão conta de que apenas Brook poderia
saber alguma coisa sobre o que se passava.
A certa altura, Nami olha pela janela da sala
e vê o músico a vaguear pelo pátio da escola. Naquele momento acaba por chegar
a uma conclusão.
- Temos de pressioná-lo. Só assim é que ele
nos vai dizer o que sabe.
Todos acenaram com a cabeça em concordância. A
aura depressiva de Sanji transformou-se em determinação ao ouvir aquelas
palavras, iria fazer o que fosse preciso para encontrar a sua Ana-chwan.
Os professores saíram da sala cada um com um
truque na manga e cada um deles falhou. O músico continuava a evitá-los a todo
o custo. Então os professores começaram a usar a força para o conseguir parar.
Brook acabou por ser apanhado pelo six fleur
de Robin. O músico estava prestes a ceder quando olhou para o edifício à sua
frente e viu algo que o podia livrar daquilo.
- Minna-san, olhem. – Apontou para a janela
da enfermaria. A luz estava acesa.
****
Antes que ali chegassem mais homens, Chopper
apenas teve tempo de cobrir os ferimentos de Ana e pegar nela ao colo.
Finalmente podiam sair dali.
Durante o caminho para Mugiwara Academy, para
além de passar a maior parte do tempo a discutir com Zoro, Cátia explicou aos
dois o que se passava. Afinal já não valia a pena continuar a esconder-lhes
aquilo depois do que eles viram.
Quando chegaram à escola já era tarde e, por
sorte, conseguiram entrar e chegar à enfermaria sem que ninguém os visse.
O médico deitou a pequena numa maca para
poder tratar dos seus ferimentos, a rapariga continuava inconsciente. Ao
remover os curativos improvisados o médico viu que o estado da aluna de
culinária era pior do que pensava. As feridas provocadas pela mordida de Monet
tinham várias queimaduras provocadas pelo gelo e essa parte dos tecidos
musculares teria de ser removida. Ou seja, teria de fazer uma pequena operação
de urgência ao ombro da rapariga.
Chopper
não conseguiu conter algumas lágrimas que lhe caíram pelo rosto. Felizmente ele
tinha uma pequena sala preparada para emergências como aquela.
Zoro e Cátia continuavam no mesmo corpo e a
discutir.
- Minna! – Chamou o médico. – Depois eu trato
de vocês. Agora tenho de tratar da Ana e acho que vai demorar algum tempo. –
Mais lágrimas começaram a querer fugir dos seus olhos.
“Ela está sempre a meter-se em coisas
destas.” – Cátia tentou acalmar o seu sensei. – “Ela vai ficar bem”
- Hai. – O rosto da rena iluminou-se outra
vez. – Vou dar o meu melhor.
Dito isto o médico levou a maca onde a
pequena se encontrava e foi para uma pequena sala de operações anexada à
enfermaria.
O professor de educação física e a aluna de
história voltarem a ficar sozinhos.
“Bem, está na hora de eu sair daqui.” –
Começou Cátia.
- Espera, espera, espera!
“O que foi sensei? Eu não posso ficar aqui
para sempre.”
- Nem eu queria.
“Então qual é o problema?”
- Já fizeste isto antes?
“Só uma vez.”
- Só uma? – Agora Zoro começava a ficar
preocupado com a sua situação.
“Sim.”
- E como é que correu?
“Acho que não vai querer saber.”
- Como assim “não vou querer saber”?
“Acredite em mim, é melhor não saber. Mas não
se preocupe vai ficar tudo bem. Vou sair agora.”
- Se alguma coisa acontecer comigo eu
mato-te.
“Custa –lhe muito confiar em mim um bocado?
Já disse que vai ficar tudo bem.”
- Não me pareces ser a pessoa mais indicada
para me dar sermões sobre confiança.
“Como queira.”
Antes que o homem tivesse tempo sequer de
pensar o seu corpo começou a ficar tenso e sentiu algo a acumular-se na sua
garganta. Cátia estava a forçar a sua saída.
A certa altura Zoro cai de joelhos no chão e
a rapariga começou a sair na sua forma líquida pela boca do professor e a cair
no chão sob ele. Todo aquele processo era desgastante para os dois e acabou por
demorar algum tempo.
Finalmente fora do corpo de Zoro a rapariga
retornou imediatamente à sua forma humana debaixo do professor. Ambos tentavam
recuperar o fôlego. Ao perceber a posição duvidosa em que se estavam o
professor de educação física levantou-se e estendeu uma mão a Cátia para a
ajudar.
- Custou muito? – Provocou a rapariga
enquanto se levantava.
- Cala-te.
Naquele momento a porta da enfermaria é
aberta bruscamente por Sanji que entra de imediato seguido pelos outros
professores.
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