Capitulo 60 Mugiwara Academy

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60 – O sucesso das experiências! Perdendo o controlo!

  Caesar assistia empolgado às lutas entre as suas cobaias. Na verdade nem se importava se os seus subordinados iriam sair dali com vida ou não. Tudo o que importava agora era as suas novas cobaias.
Enquanto isso, do lado de fora do edifico Kid divertia-se a vaguear pelos telhados à procura do local ideal para assistir ao que se passava do lado de dentro. Finalmente chegou a uma janela de onde conseguia ver a luta das duas raparigas.
  Com cuidado para a sua sombra não ser vista do lado de dentro, Eustass instalou-se para apreciar o espetáculo.
  - Ena isto está feio. – Observou. – Parece que precisam de ajuda. Pena que não está aqui ninguém disposto a fazer isso.

  Dito isto soltou uma gargalhada. Finalmente podia ver Cátia a passar pelo desespero de ter a vida de alguém, para além da dela, nas mãos.
  Há muito tempo que o gangster não se divertia tanto.
  - Oh, parece que a ajuda chegou. – Um largo sorriso se formou no seu rosto. – Ou talvez não. – Soltou uma nova gargalhada.
****
  Na divisão onde decorria o confronto as coisas começavam a complicar-se para o lado das duas raparigas.
  Algumas das armas que os adversários de Cátia usavam eram feitas de kairouseki, ou seja não lhes podia tocar, o que dificultava muito a sua tarefa.
  No caso de Ana, a sua ideia de que impossibilitando Monet de voar iria facilitar as coisas estava completamente errada. Todo aquele cheiro a gás que impregnava o local estava a interferir com o seu olfato, o que dificultava a previsão dos movimentos da mulher pássaro.
  Os minutos iam passando e nada de encontrar a porcaria da chave.
Chopper podia ver tudo do interior da sala onde havia sido aprisionado, pois Cátia tinha-se esquecido da porta aberta. Ver aquelas duas a lutar daquela maneira para o salvar e saber que não podia fazer nada para as ajudar partia-lhe o coração. Dos seus olhos corriam duas cascatas de água enquanto, mentalmente, pedia desculpa às duas raparigas por estar a ser um fardo para elas e lhes prometia que depois de saírem dali seria ele a cuidar delas e não ao contrário.
  Ao ver o estado do seu sensei a aluna de história ofereceu-lhe um doce sorriso e com um pedido de desculpas fechou a porta com um dos seus tentáculos de água. Depois do estrondo da porta a fechar pode ouvir-se o médico a gritar o nome das duas. Nesse instante uma expressão séria tomou conta do rosto da rapariga:
  - Já chega de brincar.
  Todo o seu corpo começou a transmutar-se em água enquanto ela descarregava a sua raiva nos seus adversários. Ana não tinha reparado em nada do que estava a acontecer, estava demasiado ocupada com Monet para dar atenção ao que quer que fosse.
  Algum tempo depois o som de algo a cair no chão à entrada do corredor de onde elas tinham vindo chama a atenção de todos os que ali estavam, mas nenhum deles parou o que estava a fazer.
  - Oh, um espadachim. – Afirmou Monet.
  - “Espadachim?” – As duas raparigas petrificaram.
  Lentamente as duas olharam em direção ao corredor e puderam ver quem era o espadachim de que a mulher falava. Era Roronoa Zoro que ali estava, também petrificado.
  Zoro não acreditava no que estava a ver. Aquilo eram mesmo as suas alunas? Mas como?
  Aproveitando a distração da pequena a mulher pássaro voltou a ataca-la com toda a sua força. Atirou-se a ela mordendo-lhe o ombro do mesmo lado onde já tinha a cicatriz. O impacto fez com que fossem embater na parede do outro lado da divisão. A luta recomeçara.
  A aluna de culinária gritou. Sentia a sua carne a congelar à medida que os dentes pontiagudos a perfuravam. Apesar dos estragos era a altura certa para derrotar a mulher.
  No momento em se preparava para contra-atacar um brilho metálico atrás da mulher chamou a sua atenção. Era Zoro já preparado para cortar a mulher ao meio. Com as suas garras cobertas de haki a rapariga trespassou o corpo da mulher fazendo com que esta a soltasse e bloqueando o ataque do professor.
  Ana olhou para o homem à sua frente com um olhar furioso que fez o homem recuar um passo. Em seguida retirou a mão que perfurava a mulher, ela afastou-se um pouco também.
  - Esta é minha. Vá ajudar a Cátia. – Ordenou.
  - Eu não preciso de ajuda. – Ripostou a rapariga do outro lado da sala.
  - Ah pois não, ainda não encontras-te a porra da chave.
  - Como é que…
  - Cala-te.
  Uma discussão havia-se instalado entre as duas, mas mesmo assim elas não paravam de lutar. O professor por sua vez não sabia o que fazer, estava mais confuso do que o normal.
  - Tens de ser sempre tão teimosa? – Continuou a usuária da mizu mizu no mi.
  - Já te disse pra te calares.
  - Eu digo o que eu quiser. Tu estás pior do que eu. E que tal começares a lutar a sério? Se calhar ia ajudar.
  - Não posso fazer isso.
  - Estes gajos estão aqui para nos matar, se não fizeres nada é isso que vai acontecer. Agora deixa-te de merdas e passa-te de uma vez.
  - Mas…
  - Eu depois paro-te.
  - Está bem, então vemo-nos depois. – Sorriu.
  Naquele momento os olhos da pequena mudaram e em seguida todo o seu corpo começou a tremer.
  - É melhor sair dai sensei. – Cátia avisou Zoro que se juntara agora a ela na luta.
  A usuária da neko neko no mi tomava agora uma forma bem conhecida por Kid e a sua colega. Um felino enorme diferente de todos os outros já vistos no mundo. Mais uma surpresa para o professor de educação física.
  Agora a rapariga estava imparável, destruía tudo o que se atravessava à sua frente e Monet não deixava de ser o seu alvo. As suas garras trespassavam o corpo da mulher que mal tinha tempo para reagir.
****
  Chopper no interior da sua jaula ouvia os estrondos provocados pela destruição do edifício. Kid do alto da sua janela cada vez estava mais satisfeito com o que via.
  Na sua sala Caesar quase pulava de alegria. As suas cobaias saíram-lhe melhor do que a encomenda.

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