Capitulo 58 Mugiwara Academy

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58- Uma conversa atribulada! Chegada a Vegalab!

  Nenhum dos dois estava à espera de algo assim vindo delas. Dos dois Zoro era quem estava mais surpreso, ele já estava à espera de problemas, mas aquilo era demais para a paciência do professor. E de onde raios é que Cátia tinha tirado aquele punhal? O homem só tinha a certeza de uma coisa, aquilo não iria ficar assim.
  Irritado, o homem desentrelaçou o braço do de Cátia e afastou-a dele. A rapariga sabia que aquilo não ia ser bom para ela, mas agora não tinha outra escolha. Ela voltou a guardar o punhal. Zoro apenas se reclinou no seu assento e cruzou os braços:

  - Continua.
  Enquanto isso Kid já tinha voltado a si, aquelas malditas garras tão perto da sua pele não lhe traziam boas recordações.
  - Que feio gatinha, isso não se faz.- Soltou o braço e colocou-o sobre os ombros de Ana. – Alguém se pode magoar.
  - Então é melhor termos cuidado para que isso não aconteça, não é ferrinhos? – Respondeu a rapariga ainda a sorrir inocentemente para Kid, sempre sem baixar a guarda.
  - Pois devemos. – Ameaçou o rapaz também a sorrir-lhe.
  Mais um confronto de auras surgiu ali, mas desta vez não durou muito tempo. Ao ver que a sua colega estava a estragar tudo outra vez Cátia dá-lhe um chuto na perna que a trás de volta à realidade. Ana retirou o braço de Kid de cima dos seus ombros.
  - Ana-chi o que é que conseguiste? – Começou a aluna de história.
  - Só consegui o nome do homem e que ele trabalha para o governo.
  - Que porra é esta? – Interrompe o rapaz.
  A aluna de culinária exerce uma pequena pressão com as garras sobre a pele de Eustass fazendo-o recordar-se de que elas ainda ali estavam.
  - É melhor acalmares-te ferrinhos, afinal de eu não tivesse dito aquilo tu não me tinhas contado nada.
  - Tsk.
  Depois daquilo as duas puderam continuar a sua conversa. As interrupções de Kid não paravam, mas a aluna de culinária não deixou de o recordar de que não estava propriamente em segurança ali. Zoro apenas continuou calado o tempo todo sem demonstrar qualquer expressão em seu rosto para além de irritação. Recusava-se a olhar para Cátia e ignorava-a sempre que ela lhe dizia alguma coisa.
  Já era de tarde quando finalmente decidiram o que fazer levantaram-se e foram embora. Kid decidiu que queria ver no que é que aquilo ia dar e Zoro recusou-se a ir embora.
  Pelo caminho Cátia tentou falar com Zoro mais uma vez. Chamou-o algumas vezes, mas foi totalmente ignorada. Então já irritada puxou-o pelo ombro para que ele se voltasse para ela e confrontou-o:
  - Durante quanto tempo é que vai continuar a agir como uma criança?
  Aquela pergunta deixou o professor atrapalhado e finalmente a sua expressão mudou. Ao ver que Kid ia dizer alguma coisa que não devia Ana arranjou maneira de o tirar dali.
  - Nós vamos aos gelados ferrinhos. – Ordenou a pequena já a arrastar o rapaz para uma rulote ali perto.
  - Então? – A rapariga estava furiosa.
  - Eu não estou a agir como uma criança. – Ripostou o professor.
  - Como adulto é que não está de certeza.
  - Qual é o teu problema?
  - Não, qual é o seu problema? Nem sequer devia estar aqui e fica irritado porque descobre coisas que não quer? Se não quer descobrir coisas que não quer não nos siga.
  Depois de dizer aquilo Cátia foi-se embora deixando Zoro com os seus pensamentos, mas este não deixou de os seguir.
  Depressa chegaram a Vegalab, mas quando estavam prestes a entrar no edifício repararam que o professor de educação física e o ruivo tinham desaparecido. Cátia e Ana logo perceberam que Zoro se tinha perdido outra vez, o que era bom para elas, pois assim já não tinham de ter cuidado com o que faziam. Kid decidiu que iria assistir ao espetáculo de longe. As duas estavam finalmente sozinhas.
  Abriram a porta e entraram. Aquele lugar parecia uma receção de uma clinica normal, nada de anormal. Até que uma mulher que também era metade pássaro apareceu para as receber.
  - Boa tarde, o meu nome é Monet. – Cumprimentou a mulher com um sorriso nos lábios. – O mestre está à vossa espera. Por favor sigam-me.

  Dito isto a mulher guiou-as até uma sala com um grande sofá roxo no centro à frente de um grande televisor. O ecrã mostrava as imagens das câmaras de segurança dos corredores por onde as raparigas tinham passado e estava alguém sentado no sofá que se levantou assim que elas passaram pela porta. Monet saiu da sala fechando a porta atrás de si com um estrondo. 

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