40- Um dia complicado! O maravilhoso Usopp
chegou!
Para que Ana pudesse assistir às aulas de
Sanji ele enfiou-a, literalmente, dentro de um armário que se encontrava ao
fundo da sala. Para uma pessoa de estatura normal era bastante desconfortável
porém, para além de agora ser um rapaz, ela continuava pequenina. Ou seja,
aquele era o local ideal.
Durante a aula o professor de culinária
preocupava-se em passar pelo armário constantemente, pois não era apenas Cátia
que estava sujeita a possíveis efeitos colaterais. Para que Ana também
estivesse sempre a ser vigiada iria passar todo o dia com Sanji. Ela não se
importava de todo, mas o cozinheiro ainda estava a habituar-se àquela situação.
No entanto não queria perder a oportunidade de ver o corpo da sua aluna a
desenvolver-se novamente.
****
Na sala de professores Nami e Cátia
conversavam sobre diversos assuntos, desde os assuntos da escola, passando pelo
intercâmbio das duas colegas e muitas outras coisas. O tempo parecia demorar a
passar quando Nami tocava no assunto do intercâmbio, mesmo não querendo ela
tinha de omitir várias coisas.
Finalmente o turno da professora de geografia
acabara e Franky entrou na sala. Durante o seu turno os dois divertiram-se a
testar algumas das invenções do professor de robótica. Felizmente nenhuma delas
lhes explodiu na cara.
Mais uma vez os turnos mudaram e chegara a
vez de Robin vigiar a sua aluna. Para passar o tempo a professora levou um
baralho de cartas para jogarem enquanto conversavam.
Mais tarde, já na hora de almoço, Zoro entra
na sala com um tabuleiro da cantina na mão. Era a sua vez de ficar de olho
nela. Então sem mais delongas, Robin levanta-se e dirige-se para a porta.
- Por favor não voltes a bater na minha
aluna. – Disse a professora de história com um ar sério e ao mesmo tempo
ameaçador à porta da sala.
- Eu não vou fazer nada. – Disse Zoro
sentando-se no seu lugar habitual depois de deixar o tabuleiro com a rapariga.
Robin sai da sala. A rapariga analisa o
tabuleiro desconfiada:
- Tem veneno de certeza.
- Faz o que quiseres. – O professor
reclinasse na cadeira.
Aquela situação era bastante constrangedora para
ambos. Estavam sempre a discutir e a provocarem-se um ao outro, mas daquela vez
o assunto tinha morrido ali. A sala ficou em silêncio durante algum tempo.
Enquanto fingia estar a dormir Zoro lembrou-se de alguns assuntos que ainda não
tinha esclarecido com ela.
Zoro levanta-se da cadeira onde estava e vai
até à rapariga ficando atrás dela, inclinou-se um pouco e inspirou.
- Parece que já te livraste do cheiro a
sangue.
Aquela observação fez com que ela se
engasgasse.
- Desculpe? – Cátia tentava recuperar o fôlego.
– Do que é que está a falar? – Virou-se para ele ficando cara a cara.
O espadachim cada vez se inclinava mais para
cima da rapariga impossibilitando a sua fuga novamente. Pelo menos por meios
humanos.
- Tu sabes do que estou a falar. – O professor
de educação física tinha uma cara séria e não parecia estar para brincadeiras.
– Será que o tal fantasma tem alguma coisa a ver com isso?
A rapariga já estava praticamente deitada na
mesa e Zoro estava sobre ela e não iria sair dali enquanto não tivesse
respostas.
- Eu não sei nada sobre o fantasma.
- Estás a mentir.
- Pode sair de cima de mim. – Tenta afastá-lo
empurrando-o no peito. – Isto é assédio.
A camisa aberta de Cátia tinha descaído de um
dos ombros e agora a tatuagem estava ainda mais visível. Apesar de ter a forma
de um rapaz estava bem sexy naquela posição. Os seus olhos conectaram-se de uma
forma deferente das anteriores. Nesse momento Zoro perdeu a noção do que estava
a fazer e o seu rosto começou a aproximar-se do de Cátia. Foi aí que:
- O maravilhoso Usopp chegou!!! – Anunciou
Usopp entrando na sala bruscamente. – O que é que estás a fazer Zoro?
Finalmente Zoro voltou a si e libertou a
rapariga. Cátia levantasse ainda sem perceber o que tinha acabado de acontecer.
- Queres arranjar mais problemas seu idiota?
– Continuou Usopp.
- Hum?
Zoro lançou um olhar intimidante ao professor
de artes que se prostrou diante dele pedindo para que não o matasse.
Quando Zoro estava a chegar à porta Cátia
começou a gritar com dores em todo o corpo e em poucos segundos perdeu os
sentidos. Assustados e sem saberem o que fazer Usopp ordena a Zoro que a
pegasse ao colo para que fossem para a enfermaria. O professor de artes também queria
que o espadachim não se perdesse outra vez.
Ao chegarem à enfermaria encontraram Sanji a
chorar baba e ranho. Ao seu lado, deitada em uma maca estava Ana também
inconsciente a ser examinada por Chopper. Zoro deitou Cátia com cuidado na maca
ao lado para ser examinada também.
Depois de examinar as duas Chopper percebe
que aqueles sintomas eram efeitos colaterais da sua experiência. O médico deixa
fugir algumas lágrimas por se sentir culpado.
- Elas só vão acordar quando o efeito da
experiência passar. – Disse secando as lágrimas do rosto. – É melhor elas
passarem cá a noite. Avisem os outros.
Quando o médico acabou de falar já Zoro tinha
desaparecido da sala. Alguns segundos depois um estrondo faz-se ouvir por toda
a escola. Mais uma parede havia sido deitada abaixo pela fúria de Zoro.
Sanji recusou-se a sair dali e Usopp reuniu
todos os outros na sala dos professores para lhes contar o que acontecera.
Luffy entrou em pânico:
- O QUÊ? ELAS VÃO MORRER?
- CALA-TE! – Gritou Nami dando-lhe um soco na
cabeça. – Vamos esperar.
****
Já era de manhã quando as duas acordaram e o
efeito da experiência já havia passado.
Sanji tinha adormecido ao lado da cama de Ana
e Zoro tinha ficado ao fundo da enfermaria sentado.
- Sensei, o que está aqui a fazer? – Perguntou
Ana ao cozinheiro.
- Não podia deixar uma dama sozinha. –
Respondeu ainda meio a dormir. – Tu já estás normal? – Abraça a rapariga.
- É parece que sim.
- Não! Como é que eu fui perder esse momento?
– Sanji acabara de perceber que tinha perdido a mudança de corpo da sua aluna.
De repente uma cadeira voa até à cabeça de
Sanji.
- Vê se te calas seu pervertido, estou a
tentar dormir aqui.
Era Zoro ao fundo da sala a começar uma briga
com o colega.
- Já acordaram. - Chopper entrou na
enfermaria. – Ei vocês dois vão pra rua.
Cátia e Ana olham uma para a outra:
“O que é que foi isto?”
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