38- O que há de errado com ele? As primeiras
descobertas!
Como era de se esperar Cátia não aguentou
muito tempo sem deixar fugir uma gargalhada. Aquilo estava sempre a acontecer,
mas nunca deixava de ter graça, pelo menos para ela. A única pessoa que
conseguia arrancar aquela expressão hilariante de Ana era sem dúvida aquele
homem, Cavendish.
Quando estava quase a entrar na sala a aluna
de história recebeu uma mensagem. Era a sua colega. Parecia que lhe tinha lido
os pensamentos:
“Vê lá se paras de rir idiota! Isto não tem
piada!”
Aquela mensagem apenas a fez rir ainda mais
da situação. No entanto controlou-se e entrou na sala para mais uma aula de
história.
****
Ana esperou pacientemente até chegarem à
cantina para perguntar a Sanji se tinha descoberto algo sobre as atitudes de
Zoro. Mal entrou na cantina foi direto ao assunto:
- Descobriu alguma coisa sensei? – Os olhos
da pequena brilhavam.
- Gomene Ana-chwan. – O cozinheiro ficou
visivelmente deprimido. – Ele não fala a ninguém sobre o que aconteceu desde
ontem.
- Ontem?
Sanji conta à sua aluna a estranha conversa
que teve com Zoro no dia anterior. Os olhos da rapariga brilhavam ainda mais
depois de ouvir aquilo. A resposta às suas perguntas estava bem ali naquela
conversa.
- Oh! Isso ajuda muito sensei. Obrigada.
- Sério? – O cozinheiro fica claramente
confuso.
- Sim. - Um sorriso vencedor desenha-se no
rosto da aluna. - Agora já posso começar.
- Começar o que Ana-chwan?
- Nada sensei. – Respondeu ela com um sorriso
fofo e inocente para disfarçar. – O que faço primeiro sensei?
Sanji explica à sua aluna o que fazer e ambos
começaram a preparar as coisas para o almoço do dia. Desta vez ambos bem mais
concentrados no trabalho que tinham para fazer.
Agora que já tinha as suas respostas Ana já
sabia por onde começar, era só por as coisas em prática.
Infelizmente havia outro problema, Cavendish.
Tinha de arranjar maneira de o manter afastado de Mugiwara. Não fosse ela
voltar a perder a cabeça, mas agora por causa dele. Não ia ser bom para ninguém
se voltasse para casa com outra ferida.
Depois de ajudar o seu sensei com os afazeres
da hora de almoço, Sanji dispensou-a para que fosse almoçar com os outros alunos.
E também para que pudesse aproveitar a tarde de descanso para voltar a ajudar
mais tarde ao jantar.
Quando saiu dos vestiários viu Cátia e Zoro
juntos no corredor ao virar da esquina. Pareciam estar outra vez a discutir.
Mesmo assim ficou para assistir escondida no que é que aquilo ia dar.
*Minutos antes*
Dá-se o toque para o almoço e Cátia toma o
seu caminho para a cantina.
Num dos corredores viu alguém a caminhar na
sua direção. Pelas espadas à cintura dava para se perceber muito bem quem era,
Roronoa Zoro.
A paz daquele corredor desvanecia-se enquanto
eles se aproximavam. O sorriso que a rapariga trazia por ainda se lembrar do
que acontecera antes desaparecera e o professor de educação física também
envergava um ar sério.
Passaram um pelo outro como se não se
tivessem visto. Nessa altura as palavras de Sanji surgem na cabeça de Zoro:
“Não é assim que se trata uma dama!” Então ele parou e tentou pensar no que
poderia dizer naquele momento. A rapariga percebeu o cessar dos passos do seu professor,
mas continuou a andar como se não fosse nada.
- Se era para me pedir desculpa já vem tarde.
- Ei! – O professor de educação física
vira-se meio que irritado.
- Hum? – A aluna de história volta-se com o
mesmo olhar de desprezo do dia anterior.
- Devias saber que não podes falar assim para
um professor.
- Eu também pensava que um professor não
podia bater numa aluna.
- Tch.
Uma nova disputa de olhares se instala
naquele corredor. Sem que se apercebessem já estavam cara a cara um com o
outro. A aura assassina que se formara ali era quase palpável e pequenos raios
eram quase visíveis entre os dois.
- Também sentiste? – Perguntou Zoro.
- Também.
Ambos se estavam a sentir observados.
Zoro começa a sacar as katanas para fora das
bainhas e Cátia começa a preparar um dos ataques bem discretamente para que o
seu professor não o notasse.
- Ei! É melhor apareceres. - Gritaram os dois
em uníssono para a esquina do corredor de onde vinha aquela sensação.
A pequena observadora decide revelar-se antes
que eles decidissem destruir aquele lado da escola.
- Até já falam em coro. Que fofo.
Ana sai do seu esconderijo. Ao ver que era
ela que os estava a espiar Cátia fica um pouco irritada com aquelas palavras.
Zoro apenas observava sem ter a certeza de como reagir.
- Tencionavas ficar ai quanto tempo sua
besta? – Perguntou Cátia ainda irritada.
- Até tu perceberes. – Ana continuava com um
sorriso irritante no rosto.
- Quando é que vais deixar de ser retardada?
E se aqui o Zoro-sensei decidisse bater-te também? – Provocou a aluna de
história apontando com o polegar para o professor que estava atrás de si.
- Oe eu ainda estou aqui. – Reage Zoro.
- Já podemos ir almoçar senpai? Tenho fome.
- Pronto vamos lá. Não me vais ouvir de
qualquer maneira.
As duas raparigas ignoram Zoro completamente
e continuam na direção da cantina deixando-o bastante irritado.
Naquele momento aparece Sanji ainda com o
uniforme de cozinha vestido.
- Se andas à procura da cantina é para este
lado Marimo. – Sanji aponta para onde as raparigas foram.
- Cala a boca cozinheiro idiota. Nunca mais vou
dar ouvidos ao que tu dizes.
- Deixa de ser retardado. Como se alguma vez
tu tivesses dado ouvidos a alguma coisa do que eu disse.
Sanji volta para a cozinha deixando-o também
sozinho. Como não podia dizer quais eram as palavras a que ele tinha dado ouvidos
o professor de educação física põe-se a caminho da cantina também. Chegando lá
muito mais tarde.
Nessa altura já todos estavam nas aulas, à
exceção de quem não tinha aulas. Esses andavam a matar tempo pela escola. Já
Ana estava no seu quarto a descansar e a pensar no que fazer com as informações
que tinha.
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