Capitulo 8 Mugiwara Academy

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8- O Papá Chegou! O Desespero Começa!

  Mais uma manhã aparentemente normal se inicia.
  Cátia acorda a pensar que tudo o que acontecera na noite anterior não passava de um sonho. Até que se vê um gato no lugar da sua colega de quarto.
  - Era bom demais para ser verdade! - Resmunga decepcionada a aluna de história enquanto se levantava. – Algo me diz que vou morrer hoje.

  A aluna de história arranja-se e dirige-se para a sua sala enquanto a amiga fica a dormir mais umas horas.
  Apesar de esta ser uma escola especial, há um horário para visitas todos os dias antes do jantar. E o pai de Cátia já se dirigia para a Mugiwara Academy o mais rápido que conseguia. Pois de momento encontrava-se em viagem de negócios e um mau pressentimento de que se estava a passar algo de errado com a sua preciosa filha do coração estava a deixá-lo doido.
  As aulas decorriam normalmente enquanto o telemóvel de Cátia era bombardeado com chamadas do seu pai.
  A aluna de história tinha deixado o telemóvel no quarto e todas aquelas chamadas consecutivas acordaram Ana do seu sono profundo. A aluna de culinária acorda sempre de mau humor, mas desta vez até uma aura se tinha formado à sua volta e era visível do lado de fora do quarto das jovens.
  Ana levanta-se para ver de quem eram todas aquelas chamadas.
  - Ui! Agora é que a senpai esta com problemas sérios. – Diz a pequena enquanto decide se atende o telemóvel ou não. – Bem vamos lá atender isto.
  “CÁTIAAAAAAA” – Grita a voz do outro lado do telemóvel.
  Ana afasta instantaneamente o telefone da sua orelha que estava bem mais sensível agora.
  - Ojissan, daqui é a Ana. A Cátia está em aula agora e deixou o telemóvel no quarto.
  “O quê? E agora como vou falar com ela. Ela fez asneira não foi?” – Uma aura negra começava a sair pelo telemóvel.
  - Sobre isso… Ah… Já pensou em ligar para a secretaria? E vou ter de desligar. Gomem ojissan. Vemo-nos na próxima reunião, tenha um bom dia.
  “Mas…”
  A aluna de culinária desliga o telemóvel. E começa a mentalizar-se de que os seus instintos estavam muito mais difíceis de controlar, vai ser complicado controlar-se já que iria passar boa parte do seu tempo com o seu Sanji-sensei.
  Agora era o telefone da secretaria que não parava de receber chamadas.
  Nami irritada, pois não conseguia organizar as contas do orçamento da escola com aquela barulheira toda, atende:
  - O QUE É?
  “Oh… Nami-san… Há muito tempo que já não ouvia a tua voz. Porque estás tão irritada?”
  - Eu é que pergunto para que são estas chamadas todas?
  “Oh é verdade. Queria saber a que horas é o horário de visitas de hoje.”
  - É o mesmo de todos os dias, das 18h às 20h. – Responde Nami com um tom aborrecido. – Era só isso?
  “Que fria Nami-san. Hai… Era só isto. Bye bye Nami-san”
  - Droga. Estes pais irritantes dão-me cabo dos nervos. – Grita Nami para o ar, jogando o telefone na sua respectiva base.
  Cátia volta para o seu quarto onde Ana a esperava para começarem a treinar as suas habilidades.
  - Ohayo senpai. Como te correu o dia? – Perguntou Ana com um sorriso no rosto enquanto brincava com a sua cauda. – Ah, já agora, o teu pai ligou-te.
  - O quê? – Cátia deixa cair tudo o que tinha nas mãos e corre para o seu telemóvel.
  - E não foram poucas vezes.
  De repente ouvem-se travagens na rua e ambas olham pela janela.
  Estava uma limusina negra de vidros fumados estacionada à entrada da escola.
  Dois seguranças saem do carro e um deles abre a última porta da limusina que dava acesso direto á entrada da escola. Um homem misterioso sai e encara imediatamente o quarto onde as duas raparigas se encontravam.
  Num ato reflexo as duas escondem-se.
  - Ana-chi, cuida bem de ti de agora em diante porque eu vou morrer hoje. – Diz Cátia á colega desfazendo-se em água.
  - Calma senpai. Vamos arranjar uma maneira de te livrar desta. – A mais pequena tenta consular a colega.
  Nesse momento alguém bate à porta.
  - Cátia-chan… Tens visita.
  - Eu vou contigo senpai. Mas tenta controlar essa água estás a suar a potes.
  - Pois agora é água, daqui a bocado vai ser sangue.
  - Calma senpai, algo se vai arranjar. Ainda temos tempo até à sala de visitas.
  Ambas se dirigem para a sala de visitas. Enquanto Cátia se tentava controlar para não mostrar nenhum sinal da sua mudança, Ana pensava num plano para conseguir livrar a sua amiga da “morte”. 

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